Inimigos Notáveis

CIRCO DO MALOGRO


Sejam bem-vindos senhoras e senhores ao teatro dos horrores

Palhaços assassinos no palácio dos espelhos
Ilusões, incríveis aberrações
Sejam bem-vindos meninas e meninos, circo demoníaco
O jogo teve início, fogo de artifício
Fantoches são levados ao altar do sacrifício

Inicialmente um pequeno circo itinerante, seu proprietário e mestre de picadeiro, Anton Malocchio - O Grande Malogro, resolveu usar seus recursos de ilusionista aceitando uma encomenda de assassinato.
Percebendo o quanto poderia lucrar com esse tipo de negócio, resolveu ampliar seus recursos e passou a contratar os tipos mais bizarros para serem treinados na arte de matar.
E matar com requinte de crueldade.
Hoje, quase uma década depois de sua morte, o Circo do Malogro é um enorme sucesso e já contam com cinco grandes trupes, espalhadas por todo o continente de Faerün.


SANSUTH, A DAMA DAS PRAGAS

Séculos atrás, uma dragoa anciã resolveu estudar as doenças e males que afligiam as outras criaturas vivas.
E ela ficou realmente muito boa no assunto, tanto que passou a criar derivados de cada doença que conhecia, espalhando-os pelos mais diversos lugares, para ver o que acontecia.
Já a beira da morte, decidiu que ainda não estava pronta para encarar o outro lado, pois ainda havia muito o que estudar. E muito o que se criar...
Transformou doze de seus seguidores em liches - magos necromantes que adoravam os trabalhos da dragoa - e em seguida utilizou o mesmo processo para se transformar numa poderosíssima dracolich, podendo assim perpertuar suas manipulações virais e bacteriológicas.



FZOUL CHEMBRYL

Fzoul é o único filho de uma pequena casa da nobreza de Forte Zhentil. Ele entrou para o sacerdócio de Bane e já jovem, usou suas habilidades como administrador para ascender na hierarquia da igreja. Quando conquistou uma posição de poder (e aliou-se ao poderoso Manshoon), Fzoul desligou sua igreja dos ensinamentos ortodoxos do Sumo Sarcedote de Bane em Mulmaster.

Fzoul adotou a doutrina da apologia à tirania de Bane, convencendo seus fiéis segui-la. Colocando este ideal para funcionar, Fzoul pensou que deveria devotar a igreja para o mais poderoso tirano disponível. Neste caso, Manshoon, o verdadeiro controlador do Forte Zhentil e fundador da Rede Negra Zhentarim.


A quebra da doutrina feita por Fzoul permitiu que muitas igrejas e padres de Bane fossem incluídos no Zhentarim. A morte de Bane durante o Tempo das Perturbações devastou Fzoul. Após um encontro com o sucessor de Bane, Cyric, Fzoul relutantemente aceitou converter-se ao novo deus do conflito, morte e assassinato. Enquanto Fzoul permanece como administrador chefe da igreja, ele delegou a liderança do culto à Maskul Mirrormane (mais tarde substituído por seu irmão, Xeno).

Com o aumento da intolerância à Cyric, Fzoul sugeriu à Manshoon transferir a base do Zhentarim de Zhentil para a Cidadela do Corvo. Ele trabalhou com o deus Oghma para que o seu escriba Rinda escrevesse o livro A Verdadeira Vida de Cyric, em contra-posição ao Cyrinishad.

Fzoul planejava fugir para o Vale Tesh com o maior número de seguidores antes que Forte Zhentil fosse destruída pelos gigantes, dragões e humanoides que a atacaram. Existem rumores que ele passou vários meses na companhia do beholder Manxam, esperando ver as peças que sobrariam de Cyric, Zhentil e do Zhentarim. Quis arquitetar um plano para recrutrar beholders para o seu lado, mas falhou.

Mas as preces de Fzoul para ter uma alternativa a Cyric foram respondidas quando Iyachtu Xvim, o Filho de Bane, libertou-se de sua prisão abaixo de Forte Zhentil e clamou pelo seu aspecto divino: o conflito. Fzoul se converteu rapidamente e assumiu a liderança do culto, induzindo muitos fiéis ao Zhentarim, aumentando sua importância e a de Manshoon.

Com a reincarnação de Bane, Fzoul voltou toda sua atenção à adoração da Mão Negra e foi grandemente recompensado por sua dedicação. Graças ao poder de sua dinvidade e sua habilidade política, Fzoul, aliado ao fanático Teldorn Esperança Negra, tornou-se o tirano do Mar da Lua. Fzoul é capaz de tudo. Sagaz e amante o poder, ele se dedica a espalhar sua tirania por Faerun. Co
manda Forte Zhentil e mantém o título de Sumo Sacerdote do Templo de Bane.




FORIL OBASKIR

Primogênito do Rei Azoun IV, foi dado como morto em 1334, supostamente jogado de cima de uma torre do castelo com apenas dois anos pelo notório grupo de assassinos Adagas Flamejantes.

Na verdade, foi sequestrado e treinado desde pequeno como um membro desse grupo de foras da lei, passando a viver como um dos mais proeminentes assassinos na região de Portal de Baldur.

Morto em Altariak de 1373.


MARGATZI

A líder dos Olhos de Lolth e a mais radical e violenta clérica da Deusa Aranha, Margatzi só não galgou mais degraus dentro de sua ordem porque seu sangue mestiço a impedia de ser considerada uma real serva de sua igreja.

Mesmo assim, sua fé inabalável e sua sede de sangue a levaram ao posto de Presas da Aranha, um tipo de justicar maligno que se aproveita de seu status para espalhar o terror por onde passasse.

Sendo aliado ou oponente, todos temiam sua obstinada chama de maldade, onde era frequente oferendas a Tecedora das Teias Negras, principalmente se o sangue a jorrar fosse de recém nascidos.

Margatzi, em seus estudos arcanos escondidos, encontrou indícios de vários rituais sombrios para manter o avatar de sua deusa com mais poder e capaz de se materializar quase que permanentemente, mas foi diversas vezes ludibriada pelos Cavaleiros de Corellon e seus filhos.

Em uma tentativa particular, Margatzi tombou em combate e morreu de forma quase poética. Alguns aliados do passado dela tem sussurrado pelas cavernas do Underdark dizendo que um casulo de fios negros cresceu no lugar onde seu corpo morreu, e desde então nunca mais conseguiram dormir sossegados.